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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

PROCURA-SE UM AMIGO


Não precisa ser homem.Basta ser humano.
Basta ter sentimento e coração. Que saiba falar e saiba calar, mas também saiba ouvir. Deve gostar de poesia,de madrugada,dos pássaros,do Sol, da Lua, do canto dos ventos e da canção das brisas.
Deve amar o próximo e respeitar a dor que todos os caminhantes levam consigo Deve guardar os segredos a sete chaves,sem nunca atraiçoar a ninguém,Não é preciso que seja a pureza em pessoa, mas que não seja medíocre, que não seja vulgar.
Não é preciso que seja de primeira mão, e não faz mal se já foi enganado.Todo mundo passa por isso, algum dia.
Deve alimentar um ideal e Ter medo de perdê-lo.Não o possuindo,que sinta o grande vazio de sua carência.
Deve Ter um grande altruísmo, compadecendo-se das pessoas tristes, compreendendo a imensa angústia dos solitários.
Procura-se um amigo para que se comova quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples,de carvalhos, de grandes chuvas, e de recordações de infância
Precisa-se de um amigo para a gente não enlouquecer, para compartilhar com ele o que se viu de belo e triste, durante o dia todo: as lágrimas e as alegrias, os anseios e os trabalhos, os sonhos e as realizações.Ele deve gostar de ruas desertas,de poças de chuva, de caminhos molhados à beira das estradas; de mato banhado de sereno e até de deitar na relva macia.
Precisa-se de um amigo que nos diga constantemente de que vale a pena viver, não só porque a vida é sempre bela,mas porque a gente também possui o tesouro maior de um grande amigo.
Procura-se um amigo para estancar as nossas lágrimas, para que a gente não fique debruçado eternamente sobre as dores do dia de ontem, ressentindo-se de todos os males passados, desafios de nossa jornada.
Um amigo que nos bata nos ombros, sorrindo e chorando, que sempre afirme: conte comigo.
Precisa-se de um amigo que creia profundamente em nós.
Precisa-se de um amigo, antes de mais nada, para a gente Ter a consciência de que ainda vale a pena viver! (Autor desconhecido)

TRÊS PERGUNTAS


Um rei se apercebeu que se soubesse a hora certa de agir, quem eram as pessoas mais necessárias e o mais importante a ser feito, nunca falharia no que fizesse.
Procurou um homem sábio para se aconselhar. Vestiu roupas simples, e antes de chegar ao destino, apeou do cavalo, deixou seus guarda-costas para trás e foi sozinho.
O sábio estava cavando o chão em frente à sua cabana. O rei chegou e falou: "Vim aqui porque preciso que me responda três perguntas: como posso aprender a fazer o que é certo na hora certa? Quem são as pessoas às quais devo prestar maior atenção?
Quais os assuntos aos quais devo conceder prioridade?"
O sábio não respondeu e continuou a cavar. Estava fraco e inspirava profundamente, a cada golpe. O rei se ofereceu para cavar em seu lugar e preparou duas extensas sementeiras. Sem receber nenhuma resposta às suas perguntas, quase ao final da tarde, disse: "Vim até aqui para obter respostas. Se não pode me dar nenhuma, então me diga que vou embora."

Nisso, um homem barbado saiu correndo da floresta. Estava ferido e caiu desmaiado, gemendo baixinho.O rei e o sábio o socorreram. Havia uma grande ferida em seu corpo. O rei a lavou e a cobriu com seu lenço e uma toalha do sábio.O sangue continuou a jorrar. Muitas vezes o rei lavou e cobriu a ferida.
Finalmente, a hemorragia parou. O homem foi levado para a cama e adormeceu. A noite chegou. O rei sentou-se na entrada da cabana e, cansado, adormeceu.
Ao despertar pela manhã, demorou um pouco para se dar conta de onde estava. Voltou-se para dentro. O homem ferido o olhou e lhe pediu perdão."Não tenho nada para lhe perdoar", disse o rei. "nem o conheço."
"Mas eu o conheço. O senhor prendeu meu irmão e jurei acabar com sua vida. Quando soube que o senhor vinha para cá, também vim. Esperei na floresta para matá-lo pelas costas.Mas o senhor não voltou. Saí de minha emboscada e seus guarda-costas me viram. Foram eles que me feriram. Fugi deles. Teria sangrado até a morte se não me tivesse socorrido. Majestade! Se eu sobreviver, serei o mais fervoroso de seus servos."

O rei ficou satisfeito por ter conseguido a paz com seu inimigo tão facilmente. Disse que mandaria seu médico para o atender.Levantou-se e procurou o sábio que estava agachado, plantando nas sementeiras cavadas no dia anterior.
"Então, vai responder às minhas perguntas?"
Erguendo os olhos, o sábio lhe respondeu:
"O senhor já tem todas as suas respostas."

E ante a indagação da real figura, explicou: "Se sua majestade não tivesse ficado condoída da minha fraqueza ontem e cavado essas sementeiras para mim, indo embora, teria sido atacado por aquele homem.Teria assim se arrependido de não ter permanecido comigo. Por isso a hora mais importante foi quando cavava as sementeiras.
Eu era o homem mais importante. Fazer-me o favor foi o mais importante. Depois, quando o quase assassino chegou correndo, a hora mais importante foi quando cuidava dele. Se não tivesse cuidado da sua ferida, ele teria morrido sem estar em paz consigo. Por isso, ele era o homem mais importante. O que foi feito por ele foi o mais importante.
Então, só existe um momento importante, o agora.O homem mais necessário é aquele com quem você está, pois ninguém sabe se vai tornar a lidar com outro alguém. O assunto mais importante é fazer o bem para esse com quem se está, pois esse é o grande propósito da vida.

...............

A hora de agir é agora. O local onde você está é o mais ajustado e as pessoas que estão com você as ideais para a sua vida e o seu crescimento.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Nosso maior medo...



Nosso maior medo não é de sermos inadequados.
Nosso maior medo é de sermos poderosos demais.
O que nos assusta não é o nosso lado sombrio e sim a nossa própria luz.
Perguntamo-nos, quem somos nós para sermos brilhantes, lindos, talentosos e fabulosos?
Na verdade, quem somos nós para não o sermos? Somos filhos de Deus.
Diminuir-se a si mesmo não torna o mundo melhor.
Não há nada de “iluminado” em se diminuir para que outras pessoas não se sintam inseguras.
Nascemos para ser uma manifestação da glória de Deus. Não apenas alguns de nós, mas todos nós.
Ao deixarmos nossa luz brilhar, damos inconscientemente aos outros permissão de fazer o mesmo. Ao nos libertarmos do nosso medo, nossa presença automaticamente libera os outros.

Nelson Mandela

Carrego seu coração


"Carrego seu coração comigo
(eu o carrego no meu coração)
nunca estou sem ele
(onde quer que eu vá, você vai, minha querida;
e o que quer que seja feito por mim
é feito por você, minha querida)

não temo o destino
(pois você é o meu destino, minha vida)
não quero o mundo
(pois você é o meu mundo, minha adorada)
e você é o que a lua sempre significou,
o que o sol sempre cantou

aqui está o segredo mais profundo que ninguém sabe
(aqui está a raiz da raiz, o broto do broto
e o céu do céu de uma árvore chamada vida;
que cresce mais alta do que a alma pode ansiar
ou a mente pode esconder)
e aqui está o fênomeno que mantém as estrelas separadas.

Carrego seu coração
(eu carrego no meu coração)."

( E. E. Cummings )

(Tirado do livro "Em Seu Lugar" de Jennifer Weiner.)

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

OS PATINS


Existem pessoas que têm medo de viver...

Em certa ocasião, havia um menino que tinha adoração por patins. Era tudo o que ele queria na vida. Pediu, pediu, tanto fez que um belo dia, eis que conseguiu.
Ficou muito feliz com o par de patins, não desgrudava dele um minuto sequer, era dia e noite, o menino e os patins. Só que no primeiro tombo, no primeiro arranhão, ele ficou com medo de estragar os patins e resolveu guardá-los. Os patins ainda eram a coisa que ele mais queria, o que ele mais gostava de fazer era estar com eles.
Mas ele preferiu apenas ficar olhando e não usar mais para não estragar.

O tempo foi passando e os patins guardados. Passaram-se anos e o garoto esqueceu os patins. Então, em um belo dia, ele se lembra, sente saudades e resolve recuperar o tempo perdido. Vai até o armário, revira tudo e finalmente encontra os patins. Corre para calçá-los e aí tem uma terrível surpresa. Os patins não cabem mais nos seus pés.
O menino, acometido de profunda tristeza, chora e lamenta os anos perdidos que não vai mais poder recuperar. Poderia sim comprar outro par, mas nunca seriam iguais àqueles!

Assim como o menino da história, são as demais pessoas. Guardam sentimentos, com medo de vivê-los, de se machucar e depois, quando resolvem retomar este sentimento, muitas vezes ele já passou de sua melhor fase.
Aqueles patins eram especiais para o menino, eram únicos, por mais que comprasse outro par, não iria ser igual.

Não guarde os patins, talvez hoje ainda haja tempo, amanhã pode ser tarde demais...

(Desconheço o autor)

O SÁBIO E A VAQUINHA


Contam que um velho sábio peregrino estava caminhando com seu discípulo pelas pradarias da velha China. Por dias eles caminhavam sem encontrar o menor sinal de civilização, nenhum rio ou qualquer vegetação de onde pudessem tirar alimentos. Muito ao longe, tiveram a impressão de avistar um pequena casa e passaram a seguir naquela direção. Chegaram a uma cabana de madeira, pararam e calmamente começaram a bater com as palmas das mãos na esperança de serem atendidos. Logo um velho senhor apareceu. Sua pele era queimada e muito curtida pelo sol. As mãos pareciam fortes como as mãos de alguém que preenchia seus dias inteiros com trabalhos pesados.
Ao seu lado, timidamente surgiu um menino que espiava curioso. . Os visitantes foram convidados a entrar. Lavaram-se em uma bacia com moderada e limitada quantidade de água. Receberam leite, chá e queijo enquanto conversavam com a dona da casa que aparecera para servi-los. Na manhã seguinte, enquanto preparavam-se para a partida, o velho sábio perguntou: " Há vários dias andamos por estas pradarias. Nada encontramos, nada vimos. Como podem, vocês, sobreviver por aqui? Serenamente o ancião explicou. Ali atrás da casa temos uma vaquinha. Uma vez por semana, ando cerca de dez horas até um pequeno lago de água empossada da curta época das chuvas. No lombo da vaca consigo trazer vários galões de água. Com a água, nos lavamos e bebemos. Com o que sobra regamos a pequena vegetação da qual a vaca se alimenta e uma pequena moita de chá. Tiramos o leite e ainda aproveitamos para fazer queijo. Desta maneira montamos nosso dia a dia.
Gratos, os andarilhos despediram-se a seguiram viagem. Passadas algumas horas o sábio peregrino pára e diz ao seu aprendiz: "Volte àquela casa, sem ser visto, pegue a vaquinha e traga ela para cá." Aparentemente desnorteado e questionando pela primeira vez a índole de seu mestre o jovem obedeceu. No dia seguinte cruzaram com alguns viajantes a quem o velho presenteou com a vaca. O seu aprendiz nada compreendeu.
Alguns anos depois o jovem aprendiz tornara-se um peregrino solitário. No meio de seu caminhar reconheceu a região pela qual, há muitos anos, passara com seu mestre.
Após alguns dias avistou o que pareceu ser uma pequena vila. Ao chegar lá viu uma venda onde alguns viajantes comiam e bebiam. Sentou-se em uma mesa e pediu uma bebida. Entretido com seu lanche pensou o que teria acontecido com aquela família da qual havia roubado a vaquinha. Certamente haviam morrido todos sem alimentos e sem água. Sentiu-se mal com o que fizera e cambaleou com uma rápida tontura. A moça que servia a mesa aproximou-se rapidamente e perguntou se estava tudo bem. O peregrino respondeu que sim e disse: "Apenas me lembrei que neste local vivia uma família muito simpática e bondosa. Dividiram comigo o pouco que tinham para se alimentar. Penso o que terá acontecido com eles."
A moça sorriu e encaminhou o visitante até uma bela casa e explicou, aqui é a sede desta fazenda na qual o senhor está. Por favor, entre e aguarde. O homem aguardou em uma grande sala até que um senhor veio de uma dos quartos.
Espantado o andarilho reconheceu o senhor que o recebera em sua pequena casa muitos anos antes. Cumprimentaram-se com alegria e o jovem perguntou: " O que aconteceu?!" O velho senhor contou a história: " Logo após a partida de vocês nossa querida vaca desapareceu misteriosamente. Certos de que não poderíamos viver e buscar água sem ela começamos a pensar em outras alternativas. Começamos a cavar em vários locais até que encontramos, a cerca e duzentos metros de nossa casa, uma nascente subterrânea.
Com isto tínhamos água a vontade. Irrigamos a terra e logo tínhamos muitas moitas de chá. Um mercador passou e ofereceu sementes de alguns vegetais em troca de um pouco de chá. Aceitamos e plantamos todos. Os viajantes passaram a saber que aqui tínhamos água e vinham sempre para cá durante suas jornadas. Trocando alimento e chá por outras coisas acabamos por montar uma bonita horta, uma estalagem e um pequeno restaurante. Temos vinte cabeças de gado e toda a minha família veio da cidade para trabalhar conosco.
O jovem sorriu aliviado. Não apenas tirara de seus ombros o peso por ter roubado a vaca, mas entendera, enfim, a última grande lição de seu mestre.
Quando acreditamos que todos os nossos problemas estão resolvidos acabamos por nos acomodar. O que nos parece a solução, pode ser o fim de nosso crescimento.

(autor desconhecido)

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

TORRADA QUEIMADA


Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de
fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro
especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de
um dia de trabalho, muito duro.
Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e
torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai. Eu me lembro de ter
esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu
pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar
como tinha sido o meu dia, na escola.
Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele
lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.
Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando
por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse:
" - Amor, eu adoro torrada queimada..."
Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu
pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada
queimada. Ele me envolveu em seus braços e me disse:
" - Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava
realmente cansada... Além disso, uma torrada queimada não faz mal a
ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são
perfeitas. E eu também não sou o melhor marido, empregado, ou
cozinheiro!"
O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas
alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma
das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e
duradouros.
De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de
relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas
e com amigos.
Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no
seu próprio. Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração Dele; você
apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.
As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes
disse. Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez se sentir.


(autor desconhecido)

Contribuição de Jane

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Dormir enquanto os ventos sopram



Um fazendeiro possuía terras ao longo do litoral do Atlântico. Ele constantemente anunciava estar precisando de empregados. A maioria das pessoas estava pouco disposta a trabalhar em fazendas ao longo do Atlântico. Temiam as horrorosas tempestades que varriam aquela região, fazendo estragos nas construções e nas plantações. Procurando por novos empregados, ele recebeu muitas recusas. Finalmente, um homem baixo e magro, de meia-idade, se aproximou do fazendeiro.
- Você é um bom lavrador? perguntou o fazendeiro. Bem, eu posso dormir enquanto os ventos sopram, respondeu o pequeno homem. Embora confuso com a resposta, o fazendeiro, desesperado por ajuda, o empregou. O pequeno homem trabalhou bem ao redor da fazenda, mantendo-se ocupado do alvorecer até o anoitecer e o fazendeiro estava satisfeito com o trabalho do homem. Então, uma noite, o vento uivou ruidosamente. O fazendeiro pulou da cama, agarrou um lampião e correu até o alojamento dos empregados. Sacudiu o pequeno homem e gritou, - Levanta! Uma tempestade está chegando! Amarre as coisas antes que sejam arrastadas!
O pequeno homem virou-se na cama e disse firmemente, - Não senhor. Eu lhe falei, eu posso dormir enquanto os ventos sopram. Enfurecido pela resposta, o fazendeiro estava tentado a despedi-lo imediatamente. Em vez disso, ele se apressou a sair e preparar o terreno para a tempestade. Do empregado, trataria depois. Mas, para seu assombro, ele descobriu que todos os montes de feno tinham sido cobertos com lonas firmemente presas ao solo. As vacas estavam bem protegidas no celeiro, os frangos nos viveiros, e todas as portas muito bem travadas. As janelas bem fechadas e seguras. Tudo foi amarrado. Nada poderia ser arrastado. O fazendeiro então entendeu o que seu empregado quis dizer, então retornou para sua cama para também dormir enquanto o vento soprava. O que eu quero dizer com esta história, é que quando se está preparado - espiritualmente, mentalmente e fisicamente - você não tem nada a temer. Eu lhe pergunto: você pode dormir enquanto os ventos sopram em sua vida? Espero que você durma bem!

Autor Desconhecido

Recebido de Jane

ESTRELAS DO MAR



Era uma vez um escritor que morava em uma tranqüila praia, junto de uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar, e à tarde ficava em casa escrevendo. Certo dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar. Ao chegar perto, ele reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano.
"Por que está fazendo isso?"- perguntou o escritor.
"Você não vê! --explicou o jovem-- A maré está baixa e o sol está brilhando.
Elas irão secar e morrer se ficarem aqui na areia".
O escritor espantou-se.
"Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia.
Que diferença faz? Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai perecer de qualquer forma".
O jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor.
"Para essa aqui eu fiz a diferença..".
Naquela noite o escritor não conseguiu escrever, sequer dormir. Pela manhã, voltou à praia, procurou o jovem, uniu-se a ele e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.
Sejamos, portanto, mais um dos que querem fazer do mundo um lugar melhor.
Sejamos a diferença!
(autor desconhecido)