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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

DEFINIÇÃO DE SAUDADE


Artigo do Dr. Rogério Brandão, médico oncologista

Como médico cancerologista, já calejado com longos 29 anos de atuação profissional (...) posso afirmar que cresci e modifiquei-me com os dramas vivenciados pelos meus pacientes. Não conhecemos nossa verdadeira dimensão até que, pegos pela adversidade, descobrimos que somos capazes de ir muito mais além.
Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional... Comecei a freqüentar a enfermaria infantil e apaixonei-me pela oncopediatria. Vivenciei os dramas dos meus pacientes, crianças vítimas inocentes do câncer. Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento das crianças.

Até o dia em que um anjo passou por mim! Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada por dois longos anos de tratamentos diversos, manipulações, injeções e todos os desconfortos trazidos pelos programas de químicos e radioterapias. Mas nunca vi o pequeno anjo fraquejar. Vi-a chorar muitas vezes; também vi medo em seus olhinhos; porém, isso é humano!
Um dia, cheguei ao hospital cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. A resposta que recebi, ainda hoje, não consigo contar sem vivenciar profunda emoção. Disse-me ela: — Tio, às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores... Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade. Mas, eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!

Indaguei:
— E o que morte representa para você, minha querida? 
— Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e, no outro dia, acordamos em nossa própria cama, não é? (Lembrei das minhas filhas, na época crianças de 6 e 2 anos, com elas, eu procedia exatamente assim.)
— É isso mesmo. 
— Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!
Fiquei "entupigaitado", não sabia o que dizer. Chocado com a maturidade com que o sofrimento acelerou, a visão e a espiritualidade daquela criança.
— E minha mãe vai ficar com saudades — emendou ela.
Emocionado, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei: — E o que saudade significa para você, minha querida?
— Saudade é o amor que fica!
Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um a dar uma definição melhor, mais direta e simples para a palavra saudade: é o amor que fica! Meu anjinho já se foi, há longos anos. Mas, deixou-me uma grande lição que ajudou a melhorar a minha vida, a tentar ser mais humano e carinhoso com meus doentes, a repensar meus valores.
Quando a noite chega, se o céu está limpo e vejo uma estrela, chamo pelo "meu anjo", que brilha e resplandece no céu. Imagino ser ela uma fulgurante estrela em sua nova e eterna casa. Obrigado anjinho, pela vida bonita que teve, pelas lições que me ensinaste, pela ajuda que me deste. Que bom que existe saudade! O amor que ficou é eterno.
ATITUDE É TUDO!
Seja mais humano e agradável com as pessoas.
Cada uma das pessoas com quem você convive está travando algum tipo de batalha.
Viva com simplicidade.
Ame generosamente.
Cuide-se intensamente.
Fale com gentileza.
E, principalmente, NÃO RECLAME!

(recebido por e-mail)

domingo, 26 de dezembro de 2010

ALGUNS MOTIVOS PELOS QUAIS OS HOMENS GOSTAM TANTO DE MULHERES:

 1- O cheirinho delas é sempre gostoso, mesmo que seja só xampu.
2- O jeitinho que elas têm de sempre encontrar o lugarzinho certo em nosso ombro, nosso peito.
3- A facilidade com a qual cabem em nossos braços.
4- O jeito que tem de nos beijar e, de repente, fazer o mundo ficar perfeito.
5- Como são encantadoras quando comem.
6- Elas levam horas para se vestir, mas no final vale a pena.
7- Porque estão sempre quentinhas, mesmo que esteja fazendo trinta graus abaixo de zero lá fora.
8- Como sempre ficam bonitas, mesmo de jeans com camiseta e rabo-de-cavalo.
9- Aquele jeitinho sutil de pedir um elogio.
10- O modo que tem de sempre encontrar a nossa mão.
11- O brilho nos olhos quando sorriem.
12- O jeito que tem de dizer ‘Não vamos brigar mais, não..’
13- A ternura com que nos beijam quando lhes fazemos uma delicadeza.
14- O modo de nos beijarem quando dizemos ‘eu te amo’.
15- Pensando bem, só o modo de nos beijarem já basta.
16- O modo que têm de se atirar em nossos braços quando choram.
17- O fato de nos darem um tapa achando que vai doer.
18- O jeitinho de dizerem ‘estou com saudades’.
19- As saudades que sentimos delas.
20- A maneira que suas lágrimas tem de nos fazer querer mudar o mundo para que mais nada lhes cause dor.

(www.rota83.com)

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Um Par de Sapato Velho


Um estudante universitário saiu um dia a dar um passeio com um professor, a quem os alunos consideravam seu amigo devido à sua bondade para os que seguiam as suas instruções.
Enquanto caminhavam, viram no seu caminho um par de sapatos velhos e calcularam que pertenciam a um homem que trabalhava no campo ao lado e que estava prestes a terminar o seu dia de trabalho .
O aluno disse ao professor: Vamos fazer-lhe uma brincadeira. Vamos esconder-lhe os sapatos e escondemo-nos atrás dos arbustos para ver a sua cara quando não os encontrar .
Meu querido amigo, disse o professor, nunca devemos divertir-nos à custa dos pobres.
Tu és rico e podes dar uma alegria a este homem. Coloca uma moeda em cada sapato e depois escondemo-nos para ver a sua reação quando os encontrar.
Fez isso e ambos se esconderam no meio dos arbustos. O pobre homem terminou as suas tarefas diárias e caminhou até aos sapatos, para voltar para casa .
Ao chegar junto dos sapatos deslizou o pé no sapato, mas sentiu algo dentro deste. Baixou-se para ver o que era e encontrou a moeda. Pasmado perguntou-se o que havia acontecido. Olhou a moeda e voltou-a e voltou a olhá-la.
Olhou à sua volta, para todos os lados, mas não via nada nem ninguém. Guardou-a no seu bolso e foi calçar o outro sapato. Sua surpresa foi ainda maior quando encontrou a outra moeda.
Seus sentimentos esmagaram-no. Pôs-se de joelhos, levantou o olhos ao céu, e em voz alta fez um enorme agradecimento, falando de sua esposa doente e sem ajuda, e de seus filhos que não tinham pão e devido a uma mão desconhecida não morreriam de fome.
O estudante ficou profundamente emocionado e seus olhos ficaram cheios de lágrimas.
Agora, disse o professor, não está mais satisfeito com esta brincadeira?
O jovem respondeu: Você ensinou-me uma lição que jamais hei de esquecer. Agora entendo algo que antes não entendia: é melhor dar que receber.

(recebido por e-mail)

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A DOR


O autor Leo Buscaglia foi certa vez convidado a ser jurado de um concurso numa escola, cujo tema era: "A criança que mais se preocupa com os outros".
        O vencedor foi um menino cujo vizinho - um senhor de mais de oitenta anos - acabara de ficar viúvo.

        Ao notar o velhinho em seu quintal, em lágrimas, o garoto pulou a cerca, sentou-se no seu colo e ali ficou por muito tempo.

        Quando voltou para sua casa, a mãe lhe perguntou o que dissera ao pobre homem.
        - Nada - disse o menino - Ele tinha perdido a sua mulher e isso deve ter doído muito. Eu fui apenas ajudá-lo a chorar.

www.sotextos.com/a_dor.htm

Ryan Hreljac , o menino que tirou a sede de meio milhão de africanos.


Ryan nasceu no Canadá em maio de 1991, ou seja, hoje (2010) tem 19 anos. Quando pequeno, na escola, com apenas seis anos, sua professora lhes falou sobre como viviam as crianças na África. Profundamente comovido ao saber que algumas até morrem de sede, que não há poços de onde tirar água, e pensar que a ele bastavam alguns passos para que a água saísse da torneira durante horas...
Ryan perguntou quanto custaria para levar água a eles. A professora pensou um pouco, e se lembrou de uma organização chamada WaterCan, dedicada ao tema, e lhe disse que um pequeno poço poderia custar cerca de 70 dólares. Quando chegou em casa, foi direto a sua mãe Susan e lhe disse que necessitava de 70 dólares para comprar um poço para as crianças africanas. Sua mãe disse-lhe que ele deveria consegui-los e foi-lhe dando tarefas em casa com as quais Ryan ganhava alguns dólares por semana.
Finalmente reuniu os 70 dólares e pediu à sua mãe que o acompanhasse à sede da WaterCan para comprar seu poço para os meninos da África. Quando o atenderam, disseram-lhe que o custo real da perfuração de um poço era de 2.000 dólares. Susan deixou claro que ela não poderia lhe dar 2.000 dólares por mais que limpasse cristais durante toda a vida, porém Ryan não se rendeu. Prometeu aquele homem que voltaria…e o fez.
Contagiados por seu entusiasmo, todos puseram-se a trabalhar: seus irmãos, vizinhos e amigos. Entre todo o bairro conseguiram reunir 2.000 dólares trabalhando e fazendo mandados e Ryan voltou triunfante a WaterCan para pedir seu poço. Em janeiro de 1999 foi perfurado um poço em uma vila ao norte de Uganda. A partir daí começa a lenda. Ryan não parou de arrecadar fundos e de viajar por meio mundo buscando apoios. Quando o poço de Angola estava pronto, o colégio começou uma correspondência com as crianças do colégio que ficava ao lado do poço, na África. Assim, Ryan conheceu Akana: um jovem que havia escapado das garras dos exércitos de meninos e que lutava para estudar a cada dia. Ryan sentiu-se cativado por seu novo amigo e pediu a seus pais para ir vê-lo. Com um grande esforço econômico de sua parte, os pais pagaram sua viagem a Uganda e Ryan, em 2000, chegou ao povoado onde havia sido perfurado seu poço. Centenas de meninos dos arredores formavam um corredor e gritavam seu nome. 
- Sabem meu nome? - Ryan perguntou a seu guia.
- Todo mundo que vive 100 quilômetros ao redor sabe - ele respondeu.
Hoje em dia, Ryan – com 19 anos- tem sua própria fundação e conseguiu levar mais de 400 poços à África. Encarrega-se também de proporcionar educação e de ensinar aos nativos a cuidar dos poços e da água. Recolhe doações de todo o mundo e estuda para ser engenheiro hidráulico. Ryan tem-se empenhado em acabar com a sede na África.
Veja mais em:

Quem dobrou seu pára-quedas ?


Charles Plumb, era piloto de um bombardeiro na guerra do Vietnã.
Depois de muitas missões de combate, seu avião foi derrubado por um míssil.
Plumb saltou de pára-quedas, foi capturado e passou seis anos numa prisão norte-vietnamita.

Ao retornar aos Estados Unidos, passou a dar palestras relatando sua odisséia e o que aprendera na prisão.
Certo dia, num restaurante, foi saudado por um homem:

"Olá, você é Charles Plumb, era piloto no Vietnã e foi derrubado, não é mesmo?

"Sim, como sabe?", perguntou Plumb.

"Era eu quem dobrava o seu pára-quedas. Parece que funcionou bem, não é verdade?"
Plumb quase se afogou de surpresa e com muita gratidão respondeu:

"Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje."
Ao ficar sozinho naquela noite, Plumb não conseguia dormir, pensando e perguntando-se:

"Quantas vezes vi esse homem no porta-aviões e nunca lhe disse Bom Dia?
Eu era um piloto arrogante e ele um simples marinheiro."
Pensou também nas horas que o marinheiro passou humildemente no barco enrolando os fios de seda de vários pára-quedas, tendo em suas mãos a vida de alguém que não conhecia.
Agora, Plumb inicia suas palestras perguntando à sua platéia:

"Quem dobrou teu pára-quedas hoje?".
Todos temos alguém cujo trabalho é importante para que possamos seguir adiante.
Precisamos de muitos pára-quedas durante o dia: um físico, um emocional, um mental e até um espiritual.
 Às vezes, nos desafios que a vida nos apresenta diariamente, perdemos de vista o que é Verdadeiramente importante e as pessoas que nos salvam no momento oportuno sem que lhes tenhamos pedido.
Deixamos de saudar, de agradecer, de felicitar alguém, ou ainda simplesmente de dizer algo amável.
Hoje, esta semana, este ano, cada dia, procura dar-te conta de quem prepara teu pára-quedas,e agradece-lhe.
Ainda que não tenhas nada de importante a dizer, envia esta mensagem a quem fez isto alguma vez.
E manda-a também aos que não o fizeram.
As pessoas ao teu redor notarão esse gesto, e te retribuirão preparando teu pára-quedas com esse mesmo afeto.
Todos precisamos uns dos outros, por isso, mostra-lhes tua gratidão.
Às vezes as coisas mais importantes da vida dependem apenas de ações simples.

Só um telefonema, um sorriso, um agradecimento, um Gosto de Você, um Te Amo.
Obrigado por todos os favores que sem merecer recebi de ti e nunca te agradeci. 

(Recebido por e-mail)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

PACIÊNCIA

No parque, uma mulher sentou-se ao lado de um homem.
Ela disse: Aquele ali é meu filho, o de suéter vermelho deslizando no escorregador.

- Um bonito garoto - respondeu o homem - e completou: - Aquela de vestido branco, pedalando a bicicleta, é minha filha.

Então, olhando o relógio, o homem chamou a sua filha.   
- Melissa, o que você acha de irmos?

Mais cinco minutos, pai. Por favor. Só mais cinco minutos!

O homem concordou e Melissa continuou pedalando sua bicicleta, para alegria de seu coração. Os minutos se passaram, o pai levantou-se e novamente chamou sua filha:
- Hora de irmos, agora?

Mas, outra vez Melissa pediu: - Mais cinco minutos, pai. Só mais cinco minutos! O homem sorriu e disse: - Está certo!

- O senhor é certamente um pai muito paciente - comentou a mulher ao seu lado. O homem sorriu e disse:

- O irmão mais velho de Melissa foi morto no ano passado por um motorista bêbado, quando montava sua bicicleta perto daqui.   Eu nunca passei muito tempo com meu filho e agora eu daria qualquer coisa por apenas mais cinco minutos com ele.
Eu me prometi não cometer o mesmo erro com Melissa. Ela acha que tem mais cinco minutos para andar de bicicleta. Na verdade, eu é que tenho mais cinco minutos para vê-lá brincar...

Em tudo na vida estabelecemos prioridades.
Quais são as suas?
Lembre-se: nem tudo o que é importante é prioritário, e nem tudo o que é necessário é indispensável!
Dê, hoje, a alguém que você ama mais cinco minutos de seu tempo.

Recebido por e-mail

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Sugestões para 2011 e todos os demais dias...

COMO MANTER-SE JOVEM

 
1. Deixe fora os
números que não são essenciais. Isto inclui a idade, o peso e a altura.
Deixe que os médicos se preocupem com isso.
 

2. Mantenha só os
amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo.
(Lembre-se disto se for um desses depressivos!)


3. Aprenda
sempre:
Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso. 'Uma mente preguiçosa é oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer!


4. Aprecie
mais as pequenas coisas


5. Ria
muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar.
E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele / ela!


6. Quando
as lágrimas aparecerem
Aguente, sofra e ultrapasse.
A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios. VIVA enquanto estiver vivo.


7. Rodeie-se
das coisas que ama:
Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja. O seu lar é o seu refugio.


8. Tome
cuidado com a sua saúde:
Se é boa, mantenha-a. 
Se é instável, melhore-a.  Se não consegue melhora-la , procure ajuda.

9. Não faça
viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente,  mas NÃO para onde  haja culpa

10. Diga
às pessoas que ama que as ama a cada oportunidade.


INTERVALO

Alguém pode me ajudar a entender??!!...

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A História de Ernani


Certa vez, trabalhei em uma pequena empresa de Engenharia. Foi lá que fiquei conhecendo um rapaz chamado Mauro. Ele era grandalhão e gostava de fazer brincadeiras com os outros, sempre pregando pequenas peças. Havia também o Ernani, que era um pouco mais velho que o resto do grupo. Sempre quieto, inofensivo, à parte, Ernani costumava comer o seu lanche sozinho, num canto da sala. Ele não participava das brincadeiras que fazíamos após o almoço, sendo que, ao terminar a refeição, sempre sentava sozinho debaixo de uma árvore mais distante.
Devido a esse seu comportamento, Ernani era o alvo natural das brincadeiras e piadas do grupo. Ora ele encontrava um sapo na marmita, ora um rato morto em seu chapéu. E o que achávamos mais incrível é que ele sempre aceitava aquilo sem ficar bravo.
Em um feriado prolongado, Mauro resolveu ir pescar no Pantanal. Antes, nos prometeu que, se conseguisse sucesso, iria dar um pouco do resultado da pesca para cada um de nós.
No seu retorno, ficamos todos muito animados quando vimos que ele havia pescado alguns dourados enormes. Mauro, entretanto, levou-nos para um canto e nos disse que tinha preparado uma boa peça para aplicar no Ernani.
Mauro dividira os dourados, fazendo pacotes com uma boa porção para cada um de nós.
Mas, a 'peça' programada era que ele havia separado os restos dos peixes num pacote maior, à parte.
- Vai ser muito engraçado quando o Ernani desembrulhar esse 'presente' e encontrar espinhas, peles e vísceras!, - - disse-nos Mauro, que já estava se divertindo com aquilo.
Mauro então distribuiu os pacotes no horário do almoço.
Cada um de nós, que ia abrindo o seu pacote contendo uma bela porção de peixe, então dizia: - Obrigado!
Mas o maior pacote de todos, ele deixou por último.
Era para o Ernani.
Todos nós já estávamos quase explodindo de vontade de rir, sendo que Mauro exibia um ar especial, de grande satisfação. Como sempre, Ernani estava sentado sozinho, no lado mais afastado da grande mesa.
Mauro então levou o pacote para perto dele, e todos ficamos na expectativa do que estava para acontecer.
Ernani não era o tipo de muitas palavras. Ele falava tão pouco que, muitas vezes, nem se percebia que ele estava por perto. Em três anos, ele provavelmente não tinha dito nem cem palavras ao todo.
Por isso, o que aconteceu a seguir nos pegou de surpresa.
Ele pegou o pacote firmemente nas mãos e o levantou devagar, com um grande sorriso no rosto.
Foi então que notamos que seus olhos estavam brilhando.
Por alguns momentos, o seu pomo de Adão se moveu para cima e para baixo, até ele conseguir controlar sua emoção.
- Eu sabia que você não ia se esquecer de mim
- disse com a voz embargada. Eu sabia você é grandalhão e gosta de fazer brincadeiras, mas sempre soube que você tem um bom coração.
Ele engoliu em seco novamente, e continuou falando, dessa vez para todos nós.
- Eu sei que não tenho sido muito participativo com vocês, mas nunca foi por má intenção.
- Sabem... Eu tenho cinco filhos em casa, e uma esposa inválida, que há quatro anos está presa na cama. E estou ciente de que ela nunca mais vai melhorar.
- Às vezes, quando ela passa mal, eu tenho que ficar a noite inteira acordado, cuidando dela. E a maior parte do meu salário tem sido para os seus médicos e os remédios.
As crianças fazem o que podem para ajudar, mas tem sido difícil colocar comida para todos na mesa.
Vocês talvez achem esquisito que eu vá comer o meu almoço sozinho, num canto... Bem, é que eu fico meio envergonhado, porque na maioria das vezes eu não tenho nada para pôr no meu sanduíche.
Ou, como hoje, eu tinha somente uma batata na minha marmita.
Mas eu quero que saibam que essa porção de peixe representa, realmente, muito para mim. Provavelmente muito mais do que para qualquer um de vocês, porque hoje à noite os meus filhos...
Ele limpou as lágrimas dos olhos com as costas das mãos.
- Hoje à noite os meus filhos vão ter, realmente, depois de alguns anos... e ele começou a abrir o pacote...
Nós tínhamos estado prestando tanta atenção no Ernani, enquanto ele falava, que nem havíamos notado a reação do Mauro.
Mas agora, todos percebemos a sua aflição quando ele saltou e tentou pegar o pacote das mãos do Ernani. Mas era tarde demais.
Ernani já tinha aberto e pacote e estava, agora, examinando cada pedaço de espinha, cada porção de pele e de vísceras, levantando cada rabo de peixe.
Era para ter sido tão engraçado, mas ninguém riu. Todos nós ficamos olhando para baixo. E a pior parte foi quando Ernani, tentando sorrir, falou a mesma coisa que todos nós havíamos dito anteriormente: - Obrigado!
Em silêncio, um a um, cada um dos colegas pegou o seu pacote e o colocou na frente do Ernani, porque depois de muitos anos nós havíamos, de repente, entendido quem era realmente o Ernani.
Uma semana depois, a esposa de Ernani faleceu.
Cada um de nós, daquele grupo, passou então a ajudar as cinco crianças.
Graças ao grande espírito de luta que elas possuíam, todas progrediram muito: Carlinhos, o mais novo, tornou-se um importante médico. Fernanda, Paula e Luisa montaram o seu próprio e bem-sucedido negócio: elas produzem e vendem doces e salgados para padarias e supermercados. O mais velho, Ernani Júnior, formou-se em Engenharia; sendo que, hoje, é o Diretor Geral da mesma empresa em que eu, Ernani e os nossos colegas trabalhávamos.
Mauro, hoje aposentado, continua fazendo brincadeiras; entretanto, são de um tipo muito diferente: ele organizou nove grupos de voluntários que distribuem brinquedos para crianças hospitalizadas e as entretêm com jogos, estórias e outros divertimentos.
Às vezes, convivemos por muitos anos com uma pessoa, para só então percebermos que mal a conhecemos. Nunca lhe demos a devida atenção; não demonstramos qualquer interesse pelas coisas dela; ignoramos suas ansiedades ou seus problemas. Que possamos manter sempre vivo, em nossas mentes, o ensinamento de Jesus Cristo: Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros. (João 13,34)
A história de Ernani nos faz pensar se não somos um pouco como Mauro e seus companheiros.
Se formos... por favor, há tempo de mudar sem dor.
Eu não sei se a história é real.
Eu sei que serve de Lição para a vida.

www.lideranca.org/cgi-bin/index.cgi?action=forum&board=igreja&op=display&num=2777

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Deus não escolhe os capacitados...


Duas crianças estavam patinando num lago congelado da Alemanha. Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam despreocupadas.


De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo.

Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino: " Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com as mãos tão frágeis!"

Nesse instante, um senhor que passava no local comentou: " Eu sei como ele conseguiu."

Todos perguntaram: " Pode nos dizer como?"

"É simples, não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não seria capaz!"

"Deus não escolhe os capacitados, mas capacita seus escolhidos"

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

INTERVALO

Moral
Os amigos nem sempre conseguem levantar você, 
mas fazem de tudo para não deixar você cair.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

13 Reflexões para Viver

1) Te amo não por quem tu és, mas por quem sou quando estou contigo

2) Nenhuma pessoa merece tuas lágrimas e quem as merece não te faz chorar.

3) Só porque alguém não te ama como tu desejas, não significa que não te ame com todo o seu ser.

4) Um verdadeiro amigo é quem te pega a mão e te toca o coração.

5) A pior forma de sentir falta de alguém é estar sentado a seu lado e saber qeu nunca o poderá ter.

6) Nunca deixes de sorrir, nem mesmo quando estais triste porque nunca sabes quem podera enamorar-se de teu sorriso.

7) Podes ser somente uma pessoa para o mundo, mas para alguma pessoa tu és o mundo.

8) Não passes o tempo com alguém que não esteja disposto a passá-lo contigo.

9) Quem sabe Deus queira que conhecças muita gente enganada antes que conheças a pessoa adequada para que, quando no fim a conheças, saibas estar agradando.

10) Não chores porque já terminou, sorria porque aconteceu.

11) Sempre haverá gente que te machuque. Assim, o que tens de fazer é seguir confiando e só ser mais cuidadoso em quem confias duas vezes.

12) Converte-te em uma melhor pessoa e assegura-te de saber quem és antes de conhecer mais alguém e esperar que essa pessoa saiba quem és.

13) Não te esforces tanto, as melhores coisas acontecem quando menos esperas.

Tudo o que acontece, sucede por alguma razão...


GABRIEL GARCÍA MARQUEZ

VIDA


“Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis”.

Já fiz coisas por impulso,
Já me decepcionei com pessoas
quando nunca pensei me decepcionar,
mas também decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger,
Já dei risada quando não podia,
Já fiz amigos eternos,
já amei e fui amado,
mas também
já fui rejeitado,
Já fui amado e não soube amar.

Já gritei e pulei
de tanta felicidade,
já vivi de amor
e fiz juras eternas,
mas "quebrei a cara"
muitas vezes!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
Já liguei só pra escutar uma voz,
Já me apaixonei por um sorriso,
Já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e...
...tive medo de perder alguém especial
(e acabei perdendo)! Mas sobrevivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida...
e você também não deveria passar. Viva!!!

Bom mesmo é ir a luta com determinação,
abraçar a vida e viver com paixão,
perder com classe e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e
A VIDA É MUITO
para ser insignificante"

 CHAPLIN
conexoesdeamor.blogspot.com/2009/03/vida-texto-de-charles-chaplin.html

domingo, 14 de novembro de 2010

Uma Hora do Seu Tempo


Um homem chegou em casa tarde do trabalho, cansado e irritado encontrou o seu filho de 5 anos esperando por ele na porta ..
- Pai, posso fazer-lhe uma pergunta?
- O que é?, respondeu o homem.
- Pai, quanto você ganha em uma hora?
- Isso não é da sua conta. Porque você esta perguntando uma coisa dessas?, o homem disse agressivo.
- Eu só quero saber .. Por favor me diga, quanto você ganha em uma hora?
- Se você quer saber, eu ganho R$ 50 por hora.
- Ah…” o menino respondeu, com sua cabeça para baixo.
- Pai, pode me emprestar R$ 25,00?
O pai estava furioso, “Essa é a única razão pela qual você me perguntou isso? Pensa que é assim que você pode conseguir algum dinheiro para comprar um brinquedo ou algum outro disparate? Vá direto para o seu quarto e vá para a cama. Pense sobre o quanto você está sendo egoísta.
- Eu não trabalho duramente todos os dias para tais infantilidades…
O menino foi calado para o seu quarto e fechou a porta. O homem sentou e começou a ficar ainda mais nervoso sobre as questões do menino. Como ele ousa fazer essas perguntas só para ganhar algum dinheiro?
Após cerca de uma hora, o homem tinha se acalmado e começou a pensar: Talvez houvesse algo que ele realmente precisava comprar com esses R$ 25,00 e ele realmente não pedia dinheiro com muita freqüência. O homem foi para a porta do quarto do menino e abriu a porta.
- Você está dormindo, meu filho?, ele perguntou.
- Não pai, estou acordado?, respondeu.
- Eu estive pensando, talvez eu tenha sido muito duro com você à pouco?, afirmou o homem. “Tive um longo dia e acabei descarregando em você. Aqui estão os R$ 25 que você me pediu.”
- O menino se levantou sorrindo. “Oh, obrigado pai!” gritou. Então, chegando em seu travesseiro ele puxou alguns trocados amassados.
O homem viu que o menino já tinha algum dinheiro, e começou a se enfurecer novamente. O menino lentamente contou o seu dinheiro, em seguida olhou para seu pai…
- Por que você quer mais dinheiro se você já tinha? Grunhiu o pai.
- Porque eu não tinha o suficiente, mas agora eu tenho”, respondeu o menino.
- Papai, eu tenho R$ 50 agora. Posso comprar uma hora do seu tempo? Por favor, chegue mais cedo amanhã em casa. Eu gostaria de jantar com você.”
O pai foi destroçado. Ele colocou seus braços em torno de seu filho, e pediu o seu perdão…


www.rota83.com

DESCONVITE





Depois de convidado para ser patrono dos formandos dos Cursos de Administração, Jornalismo e Turismo 2005-2 da Universidade Estácio de Sá de Santa Catarina, o Professor Rubens de Oliveira recebeu uma mensagem eletrônica desconvidando-o, de forma cortês, pelo fato dele ter contribuído com pequena quantia de dinheiro para as festividades.
Em resposta, o desconvidado aceita o desconvite e desanca os convidantes.
Como é atual essa história de paraninfo e dinheiro, de forma expressa ou implícita, vale a pena ler a troca de correspondências entre os estudantes e o mestre desconvidado
E-MAIL DA COMISSÃO DE FORMATURA:
Excelentíssimo Dr. Professor Rubens Araújo de Oliveira
Assunto: Desconvite Patrono Estácio Data: 02/12/2005
Nós da comissão de formatura 2005/2 dos cursos de Administração, Turismo, Jornalismo e GSI da faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina, vimos por intermédio desta, comunicá-lo de uma situação que nos deixa muito constrangidos e de certo modo frustrados: Há alguns meses, em visita pessoal entre os membros da comissão de formatura a Vossa Senhoria, solicitamos e fomos prontamente atendidos e correspondidos na solicitação do convite, que muito nos honraria para homenageá-lo como Patrono das turmas acima mencionadas.
Até então, também foi abordado a possibilidade de um auxílio para amenizar os custos referentes à formatura.
Hoje pela manhã, fomos informados formalmente que o auxílio que poderia ser repassado aos formandos seria de R$ 1.000,00, que entendemos que esteja dentro das suas atuais possibilidades financeiras.
Ao repassar esta informação, a comissão e os demais formandos ficaram em uma situação delicada em face da dificuldade em completar o orçamento.
Os mesmos reagiram e sugeriram o auxílio de outra pessoa, que era também cogitado a ser homenageado, cujo valor disponibilizado amortizará o custo relativo ao local da colação de grau, pois contávamos com a disponibilidade do novo auditório da Estácio. Então, diante desta situação extremamente complicada, nós, da comissão, acatamos o que a maioria dos formandos optou, que é de homenagear como Patrono a outra pessoa que fará uma contribuição mais elevada.
Gostaríamos de agradecer o aceite e o comprometimento, nos desculpar pela alteração e pelo não cumprimento do convite que fora gentilmente aceito pelo senhor, mas diante dos fatos, a maioria decidiu que seria mais justo homenagear a pessoa que se propôs a fazer a maior contribuição para com os formandos.
Ficamos no aguardo de um retorno do recebimento deste.
Atenciosamente,
Comissão de formatura 2005/2
RESPOSTA DO PROFESSOR:
Prezados Acadêmicos da Comissão de Formatura dos Cursos de Administração, Jornalismo e Turismo 2005-2,
Vocês não devem se sentir constrangidos. Frustrados, sim; constrangidos, nunca! Quem sabe este constrangimento não se trata de vergonha! Ou falta de caráter! Ou ainda falta de ética! Entendo que estou "desconvidado" para ser Patrono. Em minha vida de quase 30 anos como professor, devo ter sido patrono, paraninfo, nome de turma e homenageado - dezenas de vezes. Jamais imaginei que formandos convidassem e "desconvidassem" patronos por dinheiro! Enfim, sempre há uma primeira vez para tudo. Se eu utilizasse a mesma moeda (literalmente) é uma pena não ter sido comunicado antes... Neste caso, por idêntico critério não teria pago minha parte como "patrono" na última festinha de confraternização dos formandos.
Meus queridos ex-futuros afilhados: Eu é que me sinto constrangido. Decepcionado. Surpreso. Triste, mesmo! Constrangido porque pensei que o convite realizado fosse uma homenagem ao Ex-Diretor Geral da Estácio pela sua capacidade de administrar e levar adiante um projeto que em cinco anos tornou-se a maior escola de administração de SC.
Todos os cursos que ora estão se formando obtiveram a nota máxima de avaliação do MEC. Patrono é isso: uma pessoa que os formandos entendam deva ser exemplo na área de atuação dos cursos.
Decepcionado porque pensei que nossos alunos honrassem o título de Bacharel após quatro anos muita de luta e sacrifício. Patrono é isso: uma pessoa que dignifica a profissão. Surpreso porque jamais imaginei ter sido "comprado" como Patrono. Isto é, fui "eleito“ pelos formandos somente porque iria dar dinheiro para a formatura. Patrono não é isso. Patrono não se vende.
Triste porque vejo que não consegui - após quatro anos de curso superior - mudar os valores de alguns alunos da Estácio SC. Patrono é isso: uma pessoa que possui valores que prezam pela ética, moral, honra e palavra.
Sinto-me aliviado. Dormirei melhor...
Não consegui comprá-los por R$ 1.000,00. Obviamente a honraria de ser patrono vale muito mais que isso. Tivesse eu as qualidades de um patrono acima citadas - talvez me sentisse "enojado" com a situação. Como não as possuo, sinto-me aliviado em ter poupado um dinheirinho que seria gasto com pessoas das quais me envergonho ter sentido alguma consideração de relacionamento.
Assim sendo, e como não resta alternativa, com muita alegria aceito o "desconvite".
Entendo que outros formandos não devem compartilhar da mesma opinião dessa Comissão. A estes desejo sucesso e sorte.
À Comissão de Formatura e aos outros que trocaram o patrono por dinheiro o meu desprezo. Seguramente a vida lhes ensinará o que a faculdade não conseguiu!
Por último, desejo a todos a felicidade da escolha de um Patrono bem rico! Que ele possa pagar todas as despesas e contas... Seguramente a maior qualidade do homenageado!
Que tenham uma excelente formatura.
Estarei lá, presente, na qualidade de professor da Estácio.
Digam ao acadêmico orador que, em seu discurso, não fale em qualidades dignas do ser humano, muito menos em decência, honra, moral e ética. Se assim o fizer, irei aparteá-lo e chamá-lo de mentiroso!

Atenciosamente,
Prof. RUBENS OLIVEIRA, Dr. Ex-futuro Patrono dos Cursos de Administração, Jornalismo e Turismo da Estácio de SC.
www.sotextos.com/desconvite.htm

A Morte Devagar


Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.
Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.

Martha Medeiros
http://www.tvcultura.com.br/provocacoes/poesia.asp?poesiaid=11

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Mercy Me - I Can Only Imagine (Tradução Textual)



A história é de um pai que, aos 54 anos, realiza o sonho do seu filho: tornar-se triatleta.

Será que conseguimos ter a mesma força?

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

PARADOXOS


O paradoxo de nosso tempo na história é que temos edifícios cada vez mais altos,
porém a tolerância cada vez mais baixa;
Estradas mais largas, porém, pontos de vista mais estreitos;
Gastamos mais, porém temos menos;
Compramos mais, porém desfrutamos menos;
Temos casas maiores e famílias menores;
Mais comodidades, porém menos tempo;
Temos mais títulos, porém menos sentido;
Mais conhecimento, porém menos juízo;
Mais "experts", porém mais problemas;
Mais medicina, porém menos bem estar;
Temos multiplicado nossas posses, porém reduzido nossos valores.
Falamos muito, amamos muito pouco e odiamos demais.
Temos aprendido a ganhar a vida, porém não ganhar para a vida;
Temos agregado anos à vida, não vida aos anos.
Temos ido à lua e regressado, porém temos problemas para cruzar a rua e encontrarmos com nosso novo vizinho.
Temos conquistado o espaço exterior, porém não o espaço interior.
Temos limpado o ar, porém contaminado a alma,
Temos desintegrado o átomo, porém não nosso preconceito.
Temos aumentado em quantidade, porém diminuído em qualidade.
Estes são tempos de homens altos, de caráter curto,
De ganhos enormes e relações escassas.
Estes são tempos de paz mundial, porém de guerra doméstica,
Mais ócio, porém menos diversão,
Mais tipos de comida, porém menos nutrição
Estes sao os dias de dois ingressos, porém maior divórcio, de casas mais luxuosas, porém lares mais quebrados.
É um tempo em que há muito na vitrine e nada no depósito;
Um tempo em que a tecnologia através do computador pode fazer chegar essa mensagem até você,
E um tempo em que pode escolher mudar ou simplesmente...
Apertar a tecla deletar.
Autor Desconhecido

CALOR


Durante uma era glacial, muito remota, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos, por não se adaptarem às condições do clima hostil.

Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais. Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro.

E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.

Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte.

E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos.

Dispersaram-se, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito...

Mas, essa não foi a melhor solução: afastados, separados, logo começaram a morrer congelados.

Os que não morreram voltaram a se aproximar pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos.

Assim suportaram-se, resistindo à longa era glacial.

Sobreviveram...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

VALORIZE


Certa vez, o dono de um pequeno sítio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua:

- Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor tão bem conhece. Será que o senhor poderia redigir o anúncio para o jornal?

Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu:

"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão. A casa banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda".

Meses depois, o poeta encontra o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.

- Nem pense mais nisso, disse o homem. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha!

Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás da miragem de falsos tesouros. Valorize o que você tem, os amigos que estão perto de você, o emprego que Deus lhe deu, o conhecimento que você adquiriu, a sua saúde, o sorriso do seu filho.

Esses são os verdadeiros tesouros.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Seu Valor


Um aluno chegou a seu professor com um problema:
- Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?
O professor sem olhá-lo, disse:
- Sinto muito meu jovem, mas agora não posso ajudá-lo, devo primeiro resolver o meu próprio problema. Talvez depois. E fazendo uma pausa falou:
- Se você me ajudar, eu posso resolver meu problema com mais rapidez e depois talvez possa ajudar você a resolver o seu.
- Claro, professor, gaguejou o jovem, mas se sentiu outra vez desvalorizado.
O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno, deu ao garoto e disse:
- Monte no cavalo e vá até o mercado. Deve vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenha pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível.

O jovem pegou o anel e partiu.
Mal chegou ao mercado começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel.
Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saíam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel.
Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.
Depois de oferecer a jóia a todos que passavam pelo mercado e abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação de seu professor e assim podendo receber sua ajuda e conselhos.
Entrou na casa e disse:
- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.
Importante o que me disse meu jovem, contestou sorridente. Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vender o anel e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui com meu anel.
O jovem foi até ao joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o anel e disse:
- Diga ao seu professor que, se ele quer vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.
- 58 MOEDAS DE OURO! Exclamou o jovem.
- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente…
O jovem correu emocionado a casa do professor para contar o que correu.
- Senta, disse o professor e depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, disse:
- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. Só pode ser avaliada por um especialista. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor?
E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo.
Todos nós somos como esta jóia. Valiosos e únicos e andamos por todos os mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.
Repense o seu valor!
(recebido por e-mail)

domingo, 31 de outubro de 2010

As Coisas Que Aprendi Na Vida ...PORQUE VIVER É APRENDER A VIVER !!!


05 Anos
Aprendi que peixinhos dourados não gostam de gelatina.
06 Anos
Aprendi que não dá para esconder brócolis no copo de leite.
08 Anos
Aprendi que meu pai pode dizer um monte de palavras que eu não posso.
09 Anos
Aprendi que minha professora sempre me chama quando eu não sei a resposta.

11 Anos
Aprendi que os meus melhores amigos são os que sempre me metem em confusão.
12 Anos
Aprendi que, se tenho problemas na escola, tenho mais, ainda, em casa.
13 Anos
Aprendi que quando meu quarto fica do jeito que quero, minha mãe manda eu arrumá-lo.
14 Anos
Aprendi que não se deve descarregar suas frustrações no seu irmão menor, porque seu pai tem frustrações maiores e mão mais pesada.
25 Anos
Aprendi que nunca devo elogiar a comida de minha mãe, quando estou comendo alguma coisa que minha mulher preparou.
29 Anos
Aprendi que se pode fazer, num instante, algo que vai lhe dar dor de cabeça a vida toda.
35 Anos
Aprendi que quando minha mulher e eu temos, finalmente, uma noite sem as crianças, passamos a maior parte do tempo falando delas.
37 Anos
Aprendi que casais que não têm filhos, sabem melhor como você deve educar os seus.
40 Anos
Aprendi que é mais fácil fazer amigos do que se livrar deles.
42 Anos
Aprendi que mulheres gostam de ganhar flores, especialmente sem nenhum motivo.
43 Anos
Aprendi que não cometo muitos erros com a boca fechada.

45 Anos
Aprendi que a época que preciso, realmente, de férias é justamente quando acabei de voltar delas.
46 Anos
Aprendi que você sabe que sua esposa o ama, quando sobram dois bolinhos e ela pega o menor.
47 Anos
Aprendi que nunca se conhece bem os amigos, até que se tire férias com eles.
48 Anos
Aprendi que casar por dinheiro é a maneira mais difícil de conseguí-lo.
49 Anos
Aprendi que você pode fazer alguém ganhar o dia, simplesmente, mandando-lhe um pequeno cartão.
50 Anos
Aprendi que a qualidade de serviço de um hotel é diretamente proporcional à espessura das toalhas.
51 Anos
Aprendi que crianças e avós são aliados naturais.
52 Anos
Aprendi que quando chego atrasado ao trabalho, meu patrão chega cedo.
54 Anos
Aprendi que o objeto mais importante de um escritório é a lata de lixo.
57 Anos
Aprendi que é legal curtir o sucesso, mas não se deve acreditar muito nele.
63 Anos
Aprendi que não posso mudar o que passou, mas posso deixar prá lá.
64 Anos
Aprendi que a maioria das coisas com que me preocupo nunca acontecem.
66 Anos
Aprendi que todas as pessoas que dizem que "dinheiro não é tudo", geralmente, têm muito.

67 Anos
Aprendi que se você espera se aposentar para começar a viver, esperou tempo demais.
72 Anos
Aprendi que quando as coisas vão mal, eu não tenho que ir com elas.
88 Anos
Aprendi que amei menos do que deveria.
90 anos
Aprendi que tenho muito a aprender!

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